“MC Daleste: mataram o pobre louco” - 3 motivos para assistir à série documental
- Tamiris Coutinho
- 25 de fev. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 26 de fev. de 2024
A série documental “MC Daleste: mataram o pobre louco” estreou na última sexta-feira(23/02), no Globoplay. Se você ainda não conferiu a série, vou te dar três motivos principais para ir lá assistir.
Série com foco no processo criminal
O foco principal da série é destacar o processo investigativo do assassinato do MC Daleste que aconteceu dia 6 de julho de 2013, em São Paulo, enquanto ele estava cantando, no palco. Por isso, se você gosta de séries de investigação, de homicídios, que envolvem testemunhas, linhas de investigação e hipóteses, essa série é para você
Série muito emocionante
Se você gosta de se emocionar, essa série também é para você. Afinal de contas, é uma série documental em que traz relatos de pessoas que eram muito próximas ao MC Daleste, como os irmãos dele, os amigos e os profissionais que trabalhavam com ele na época. Por conta disso, é muito emocionante ver as pessoas falando com tanto carinho, com tanta emoção e também com muita raiva de até hoje o crime não ter sido solucionado.
Aborda a ascensão do funk paulista
Se você é pesquisador, profissional da cultura, do funk especificamente, você tem que assistir a essa série. MC Daleste foi uma figura importantíssima para o movimento funk no Brasil e, especialmente, em São Paulo. Por isso, a série aborda um pouco a ascensão do funk de São Paulo, principalmente no contexto da época que MC Daleste veio rompendo algumas barreiras. Na época, os funks que vigoravam em São Paulo eram os produzidos na Baixada Santistas e, sobretudo, os do funk carioca.

A série está super bem produzida e tem Direção de Eliane Scardovelli e Guilherme Belarmino. Roteiro também de Eliane em colaboração com Caio Cavechini.
O trágico caso do MC Daleste não foi solucionado. Passaram-se dez anos, o processo foi arquivado e quem sabe com a repercussão da série, a gente consiga ter uma mobilização para o retorno das investigações para sabermos efetivamente quem e por que matou MC Daleste.
Tamiris Coutinho
Mestranda do Programa de Pós Graduação em Comunicação na Universidade Federal Fluminense (UFF), vinculada ao Laboratório de Pesquisa em Culturas Urbanas e Tecnologias (Labcult), pesquisando a cena do trap no Rio de Janeiro.
Autora de "Cai de boca no meu b*c3t@o: o funk como potência do empoderamento feminino. Graduada em Relações Públicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com formação em Música e Negócios pelo Instituto Gêneses da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO).
Label manager atuando no planejamento e operação de lançamentos musicais digitais.
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